Uma vida a condizer
Trazia os olhos a condizer com a gravata,
e as lágrimas com as palavras dos outros.
Ao vaguear pelas ruas, admirava sorrisos condescendentes de anúncios felizes como caixas de bombons.
Os sapatos condiziam com o caminho errado,
e o casaco com as palmadinhas nas costas...
“Deixa lá isso, pá... Não há como um dia depois do outro.”
Os dias condiziam com as semanas,
e as semanas com aquele dia e só com esse.
“Se a coragem condissesse comigo, eu faria era conjunto com o nunca mais...”
9 Comments:
hummm... fiquei triste. não percebi se foi do texto ou se já vinha comigo....
beijinhos
Muito forte! Muito o avesso de uma coisa qualquer!...
...condigo comigo? Às vezes com digo, outras com fabulo.É tudo uma questão de disposição... fonética.
Intés!
A coragem enreda-se nos nós e nos laços.Um beijo.
Texto lindíssimo... com espelhos que reflectem o que por vezes não queremos. Beijo grande. Carla.
Os teus textos têm este condão de nos fazerem pensar sempre, num registo muito próprio. Gsosto muito de te ler.
Venho desejar-te um Feliz Natal e uma óptima entrada em 2005! beijinhos
...pois; já "lá iam" os votos de boas festas, não fôra a Lique. Tudo de bom para ti...e um 2005 cheio de textos para fazer o pessoal utilizar a massa cinzenta. Beijos e intés!!
às vezes mais vale a pena nada condizer com nada! Ou então que a gravata simplesmente condiga com a camisa (ou será com o casaco??Nunca sei isto!)
Bom Natal cheio de coisas boas todas a condizer com felicidade!
Condiz com a vida... é muito mais bonito! Um beijinho***
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